Vacinação contra paralisia termina nesta 2ª
Os pais ou
responsáveis de crianças que tenham entre 6 meses e 5 anos têm até esta
segunda-feira (31) para procurar um posto de vacinação e participar da
Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite (Paralisia Infantil) e
atualizar a caderneta de vacinação. Em João Pessoa, há 114 salas de
vacina à disposição da população, distribuídas pela Rede Municipal de
Saúde.
A meta de
imunização para João Pessoa é imunizar 48.220 crianças mantendo a
poliomielite erradicada do território brasileiro. “Até o momento não há
sinalização do Ministério da Saúde quanto à prorrogação da campanha. Por
isso, é importante que aqueles que ainda não levaram as crianças até
uma sala de vacina possam fazer isto na segunda-feira e assim reforçar a
vacina que elas já têm na rotina, evitando o adoecimento destas
crianças e ainda colaborando com a erradicação da poliomielite do
Brasil”, enfatizou a coordenadora de Imunização, da Secretaria Municipal
de Saúde, Chiara Dantas.
Ainda de
acordo com Chiara Dantas, até o último dia 20 de agosto, mais de 28.400
crianças já haviam sido vacinadas, o que representa 59% da meta
estipulada pelo Ministério da Saúde para o município de João Pessoa.
A vacina é aplicada em gotas e não dói.
A vacina é aplicada em gotas e não dói.
Pólio –
A Poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos
casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias
lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível,
principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo
poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
A vacina
confere proteção contra os sorotipos 1, 2 e 3, e sua eficácia é em torno
de 90% a 95%, com a administração das três doses. Este é o 36º ano de
campanha nacional de vacinação contra a pólio e o 26º ano sem a doença
no país.
Contraindicações –
A vacina é contraindicada para crianças portadoras de infecções agudas
com febre acima de 38º; com hipersensibilidade conhecida a algum
componente da vacina, a exemplo de estreptomicina ou eritromicina; que,
no passado, tenham apresentado qualquer reação anormal à vacina;
imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores
ou com deficiência imunológica congênita; e crianças com história de
paralisia flácida associada à vacina, após dose anterior da poliomielite
oral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário