Justiça determina prisão da mãe e do padrasto suspeitos pela morte do menino de 5 anos em Sumé
A Justiça da Paraíba, através da Vara Única da Comarca de Sumé,
decretou a prisão temporária dos suspeitos da morte bárbara de uma
criança, com idade de cinco anos, fato de repercussão nacional ocorrido
há três dias, naquela Comarca. Atendendo a representação da autoridade
policial, recebida nesta quarta-feira (14), no Fórum da Comarca de Sumé,
foram decretadas as prisões temporárias da mãe e do padrasto da vítima.
A decisão, referente ao Processo nº 0000716-19.2015.815.0451, está
assinada pelo Juiz de Direito Marcos Aurélio Pereira Jatobá Filho. Na
decisão, o magistrado argumenta a necessidade da prisão temporária dos
suspeito, como forma de propiciar melhores condições de esclarecimento
do caso.
“Pelo que se verifica, nesta fase de cognição parcial, o deferimento
da prisão temporária tem e terá por finalidade viabilizar um melhor
esclarecimento, pela autoridade policial, dos graves fatos imputados aos
suspeitos e suas circunstância, inclusive, participação de outros
indivíduos ainda não identificados, circunstância de tempo e lugar,
objetos empregados na ação criminosa, etc., para futura atribuição de
resposta penal, a quem merecer.”, argumenta o magistrado, na decisão.
De acordo com a Polícia Civil, a mãe do menino, Laudenice dos Santos
Siqueira, 22 anos, mostrou-se fria e tranquila durante os depoimentos,
não aparentando o estado emocional de alguém que perdeu o filho de uma
forma tão violenta. Ela afirma que o padrasto, Daniel Ferreira dos
Santos, 31, saiu com a criança no domingo passado. Os relatos iniciais
davam conta que a criança havia desaparecido no domingo e teria sido
encontrada na manhã desta terça-feira (13) pelo próprio padrasto. Um
fato curioso relatado pela polícia é que ao encontrar o menino, em vez
de procurar a polícia, o padrasto teria comunicado às rádios de Sumé.
A polícia trabalha com três linhas de investigação: assassinato por
magia negra, homicídio praticado por um doente mental e morte por
vingança, já que o amigo da família havia jurado a mãe da criança de
morte por ela ter deposto contra ele.
Além do pai e da madrasta, um doente mental, João Batista Alves de
Sousa, e um amigo da família, Denivaldo Santos Silva, foram os outros
dois presos. E uma quinta pessoa envolvida com o crime estaria foragida.
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