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quarta-feira, 2 de setembro de 2015


Arquidiocese diz por que deixou de participar do Grito dos Excluídos

A Arquidiocese da Paraíba afirmou que deixou de participar da organização do Grito dos Excluídos e Excluídas do Estado porque, nos últimos anos, o movimento passou a defender questões que não são seguidas pela Igreja Católica, como o direito ao aborto, negou também que integrantes sejam proibidos de participar do evento, realizado nessa terça-feira (1º), no centro de João Pessoa.
“A Arquidiocese da Paraíba não proíbe a participação de padres, diáconos e religiosos no evento. Na edição deste ano havia a participação, inclusive, dos movimentos sociais arquidiocesanos”, diz a Arquidiocese, acrescentando que “o Grito é um evento plural, aberto a toda a sociedade, logo se torna um ataque pessoal dizer que o esvaziamento da manifestação nesta terça-feira foi culpa do Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto”.
O fato do arcebispo Dom Aldo proibir a participação de alguns setores da Igreja no “Grito das Excluídas e dos Excluídos”, assim como o abandono da Igreja Católica ao tradicional movimento social, foi denunciado por Gleyson Ricardo, um dos organizadores evento, na cidade de João Pessoa. O problema veio à tona durante a realização da Marcha nessa terça-feira (1º), no centro da Capital, quando também foi distribuída a Carta Aberta a população: “Em defesa do Padre Luiz Couto e pelo fim da postura autoritária do arcebispo da Paraíba Dom Aldo Pagotto”.
O 21º Grito das Excluídas e Excluídos da Paraíba reuniu representantes de movimentos populares, ONG´s, entidades de classe, sindicatos, povos indígenas, LGBT´s, mulheres, Negros, jovens, sem terra, e demais forças organizadas da sociedade. Os militantes percorreram as principais ruas do centro da Capital e encerrou o evento na Praça Dom Adauto, onde está localizado o Palácio do Bispo.




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