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quinta-feira, 15 de outubro de 2015


Justiça determina prisão da mãe e do padrasto suspeitos pela morte do menino de 5 anos em Sumé

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A Justiça da Paraíba, através da Vara Única da Comarca de Sumé, decretou a prisão temporária dos suspeitos da morte bárbara de uma criança, com idade de cinco anos, fato de repercussão nacional ocorrido há três dias, naquela Comarca. Atendendo a representação da autoridade policial, recebida nesta quarta-feira (14), no Fórum da Comarca de Sumé, foram decretadas as prisões temporárias da mãe e do padrasto da vítima.
A decisão, referente ao Processo nº 0000716-19.2015.815.0451, está assinada pelo Juiz de Direito Marcos Aurélio Pereira Jatobá Filho. Na decisão, o magistrado argumenta a necessidade da prisão temporária dos suspeito, como forma de propiciar melhores condições de esclarecimento do caso.
“Pelo que se verifica, nesta fase de cognição parcial, o deferimento da prisão temporária tem e terá por finalidade viabilizar um melhor esclarecimento, pela autoridade policial, dos graves fatos imputados aos suspeitos e suas circunstância, inclusive, participação de outros indivíduos ainda não identificados, circunstância de tempo e lugar, objetos empregados na ação criminosa, etc., para futura atribuição de resposta penal, a quem merecer.”, argumenta o magistrado, na decisão.
De acordo com a Polícia Civil, a mãe do menino, Laudenice dos Santos Siqueira, 22 anos, mostrou-se fria e tranquila durante os depoimentos, não aparentando o estado emocional de alguém que perdeu o filho de uma forma tão violenta. Ela afirma que o padrasto, Daniel Ferreira dos Santos, 31, saiu com a criança no domingo passado. Os relatos iniciais davam conta que a criança havia desaparecido no domingo e teria sido encontrada na manhã desta terça-feira (13) pelo próprio padrasto. Um fato curioso relatado pela polícia é que ao encontrar o menino, em vez de procurar a polícia, o padrasto teria comunicado às rádios de Sumé.
A polícia trabalha com três linhas de investigação: assassinato por magia negra, homicídio praticado por um doente mental e morte por vingança, já que o amigo da família havia jurado a mãe da criança de morte por ela ter deposto contra ele.
Além do pai e da madrasta, um doente mental, João Batista Alves de Sousa, e um amigo da família, Denivaldo Santos Silva, foram os outros dois presos. E uma quinta pessoa envolvida com o crime estaria foragida.

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